domingo, 25 de novembro de 2012

Tennessee Williams e a dramaturgia norte-americana


Não dá pra falar de teatro norte-americano sem mencionar Tennessee Williams (1911-1983), pseudônimo de Thomas Lanier Williams. Escritor de muitas peças premiadas como O zoológico de vidro (The glass menagerie), Um bonde chamado Desejo (A streetcar named desire) e Gata em teto de zinco quente (Cat on a hot tin roof), as obras de Williams têm dois pontos fortes: as histórias acontecem no Sul dos EUA - e isso faz uma diferença na interpretação do contexto dessas histórias, pois os sulistas possuem uma forma diferente de se portar e uma visão histórico-econômica peculiar em comparação ao restante do país - e suas personagens deliciosamente delirantes, cheias de tabus sexuais, muitas vezes analisadas e percebidas à luz da Psicanálise e Psicologia.

Cena do filme Um bonde chamado Desejo

Williams também insere aspectos autobiográficos em vários de seus textos: a relação mal-resolvida com o pai autoritário; com a mãe sufocante; com a irmã deficiente mental. A personagem Blanche de Um bonde chamado Desejo, por exemplo, assim como várias de suas outras heroínas, foi pensada na irmã Rose, a quem ele tinha um carinho muito grande.

Cartaz do filme A rosa tatuada

Sexo. Relações humanas em seus extremos. Quando se lê um texto de  Tennessee Williams, não se pode perder de vista estes dois grandes eixos. Por isso escolhi comentar uma peça menor dele, ato único, chamada 27 Wagons full of cotton (ou 27 Vagões cheios de algodão); foi adaptada para o cinema em 1956 com o título de Babydoll. O texto foi bem recebido pela crítica mas o filme não, devido a essa imagem do cartaz:


Babydoll, a jovem esposa de Archie Lee, tem um estranho hábito: dormir em um berço grande enquanto chupa o dedo. O marido gosta de espiá-la através de um buraco que fez na parede do quarto e Babydoll sabe...O marido espera ansiosamente pelo aniversário de 20 anos dela pois poderá finalmente consumar o casamento - isso mesmo, Babydoll permanece virgem após 3 anos de casada. Estão nisso quando os 27 vagões de Silva Vacarro, cheios de algodão, aparecem destruídos pelo fogo, causando-lhe grande prejuízo. Logo as suspeitas recaem em Archie Lee, pois sabe-se que ele está com muitas dívidas, e não consegue mais trabalhar com sua máquina de descaroçar algodão.


Disposto a investigar a história, Vacarro vai até a casa de Archie e lá encontra Babydoll. Ele força a confissão da jovem...mas a tarde que os dois passam juntos resulta em uma explosão de desejos...


Quando se pensa nessa personagem, Babydoll, logo entende-se a razão de seu não-amadurecimento como mulher, representado pela imagem do berço: o marido não contribui muito para tocá-la, só a deseja de longe, mantendo-a em um pedestal, venerando-a. Archie Lee a quer como um prêmio e não como mulher. O desejo de Vacarro é o de um homem que enxerga uma mulher em ponto de ebulição - e é ele que contribui para a transformação de Babydoll: ela amanhece o dia "menina" e anoitece "mulher"! A troca de roupas declara isso: vestidinho rodado e fitinha no cabelo pela manhã, trocados por camisola sensual debaixo de um robe com cabelos soltos, à noite. Babydoll é seduzida, mas como todo sedutor, ele a abandona, pois ao fim do dia já havia conseguido o que queria: a certeza de saber que Archie Lee é culpado pelo incêndio de seus 27 vagões...



O que resta para Babydoll no fim do dia, já estando ela ciente de que uma grande transformação ocorreu? Sabendo que já não é mais a mesma pessoa? É como ela diz: "I'm not...Baby!"



sábado, 17 de novembro de 2012

Voltei! e com look do dia...:)

Oi pessoal, voltei...:) e perdoem essa blogueira fajuta que nunca mais colocou um look do dia rsss Eu não sou mesmo nenhuma modelo, mas prometo adicionar regularmente alguns looks, ok? Mesmo sem ter um fotógrafo, nem oficial nem amador rsss Enfim...ontem fui almoçar com a família e depois tomar um sorvete, coisa de feriadão!

Blusa de estampa de bicho (escolhi a de pavão mesmo rsss); não dá pra ver, mas ela é em estilo mullet - curta na frente e mais longuinha atrás. Por isso, como usei-a com um jeans de cós mais baixo, e como estou mais "fofinha", perdoem a barriguinha à mostra, né? Ninguém merece ver uma barriga fora de forma kkkkk

Também ninguém merece ver uma cara dessas com olheira, né gente? Mas o sorvete de iogurte estava tão bom...Ah! Caso vocês estejam se perguntando, "gente, ela tá loira?", sim, estou, só um pouquinho kkkk


Aproveitei pra tirar foto do look das unhas da minha irmã; sei que não dá pra ver direito, mas ela fez a ponta com glitter furta-cor e ficou lindo! Sugestão de manicure pra esse fim de semana!